CAUSA: Para aqueles que se recordam do especial que publicamos na semana passada, estamos passando por um momento tão crítico quanto ao que observamos na grande crise financeira de 2008. A diferença é que naquela época tivemos um colapso intenso nos mercados financeiros e de crédito e agora temos um grave problema oriundo da saúde pública, com impactos ainda incalculáveis sobre as economias. E medidas precisam ser tomadas para que os estragos sejam os menores possíveis. Será que vamos conseguir?
Os governos de todo o mundo, liderados pelos bancos centrais, estão tentando controlar os efeitos na economia com medidas relacionadas a crédito e juros, pois a grande preocupação é que essa crise se torne uma crise de crédito, aos moldes do que ocorreu em 2008. Nesse sentido o Banco Central e o Ministério da Economia do Brasil também anunciaram algumas medidas ontem com o intuito de aumentar o apetite de crédito e tentar proteger a população mais vulnerável, via disponibilização de recursos.
CONSEQUÊNCIA: Se tais medidas irão funcionar ou não, só saberemos mais adiante, quando a poeira baixar. Enquanto isso, em nosso mundo do câmbio, vamos continuar convivendo com uma taxa bastante depreciada, dependente de mais medidas do Banco Central e de ações do Governo para, quem sabe, voltarmos a patamares “mais aceitáveis” num futuro não muito distante. Assim esperamos!